quarta-feira, 11 de dezembro de 2013


tapar-os-olhos
Vítimas de abusos devem buscar auxílio psicológico para superar traumas
Engenheiro Coelho, SP… [ASN] Ela era uma menina “arteira”. Daquela que corria e sempre estava metida em alguma encrenca. Mas encrenca de criança. Quem nunca foi criança e conheceu os mais levados? Não era necessariamente maldade, coisa de criança. Mas ele achou que deveria dar uma lição. Ela merecia o castigo. E até hoje é castigada. O abuso dentro do banheiro masculino da escola marcou sua vida para sempre, assim como as palavras de baixo calão, as mesmas direcionadas a pessoas sem valor, que ouviu durante o ato. Até hoje ela se sente assim, inferiorizada, sem importância.
Ela não entendeu, mas também não disse nada. Era melhor ficar com o tapa que ele dera do que enfrentar a surra dos pais por ter arrumado confusão com a coleguinha. Ficou um tanto aliviada por ele não ter dito nada. Mas não fazia ideia do que aquela cena faria nos anos seguintes. Afinal, naquele dia, ela tinha só cinco anos e nada fazia sentido. Isso viria a acontecer muitos meses depois, quando concluiu que perdera a sua proteção, sua inocência.
Apesar disso, ela nunca disse nada a ninguém. Nem via motivo para fazê-lo. Isso ainda não a incomodava e não configurava nenhuma mudança brusca na sua vida, a não ser sua curiosidade por sexualidade. Ela cresceu e aquela era apenas uma memória sem nexo. Mas um dia, ao ver novamente seu professor de Educação Física, Maria* teve um sentimento forte de nojo e repulsa. Como um estalar de dedos, a cena do banheiro tomou forma e ela entendeu. Ele a reconheceu e isso a fez se sentir pior.
Consequências
Segundo a psicóloga Janete Cremonezi, conselheira do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), as vítimas de abuso passam a ter pensamentos distorcidos sobre si e as mais diversas situações cotidianas. Quanto mais cedo ocorre a agressão, mais distorções cognitivas sofre o indivíduo. “São essas deturpações que causam o sofrimento e acabam desenvolvendo fobias na pessoa com o passar do tempo”, afirma.
O que aconteceu à Maria é algo comum de se detectar em vítimas de abuso sexual. A sexualidade é mal compreendida e, portanto, mal empregada. O indivíduo passa a ter o comportamento sexual desenfreado, porém, quase sempre atrelado às condições de pensamento de abusado. Atualmente, apesar de entender melhor tudo que aconteceu, Maria ainda continua não se valorizando. Seus relacionamentos seguem sempre uma linha: namorados violentos, autoritários.
Janete explica que as vítimas podem desenvolver, além da sexualidade deturpada, outros distúrbios e fobias. Transtornos comportamentais e depressivos são facilmente identificados nos pacientes. O sentimento de culpa é um dos mais relatados. A vítima, mesmo quando entende o fato, pensa ter tido participação direta no ocorrido ou que fiz algo para merecer a agressão.
Perigo constante 
Segundo levantamento do Ministério da Saúde, em 2011 a violência sexual em crianças de 0 a 9 anos era o segundo maior mal característico nessa faixa etária, perdendo apenas para o abandono. Nesse ano foram registradas cerca de 14 mil notificações de violência doméstica, sexual ou física em crianças. Em 2012 o número de denúncias cresceu. O Disque Direitos Humanos recebeu 82.281 denúncias, um aumento de 71% em relação a 2011. Mas esse ainda é um número pequeno, comparado aos casos ocorridos. Em 2006 a Secretaria de Direitos Humanos (SEDH) divulgou que apenas 2% eram denunciados.
O tabu impede que as vítimas revelem o que aconteceu. Quase sempre preferem esconder por medo ou receio. Segundo a psicóloga, isso acontece porque, geralmente, o agressor é alguém próximo e que exerce algum tipo de autoridade sobre ela. Porém, o mais importante é quebrar esse pacto de segredo, romper o silêncio e incentivar ao tratamento psicológico. “O trabalho terapêutico possibilita a redução da sintomatologia e proporciona a elaboração de pensamentos funcionais em relação ao abuso sexual”, enfatiza Janete.
*Maria é o nome fictício. A fonte pediu para não revelar sua identidade. Os dados foram retirados de reportagens publicadas nos anos de 2006, 2011 e 2012. [Equipe ASN, Daiana Moreira]

Eu acredito em Anjos

Meu Testemunho:
 
         Eu junto com os meus filhos, estávamos morando na casa dos meus pais, eu estava separada do meu ex-marido, guando eu ainda estava com ele, eu queria te muitos filhos, pensava em te uma família grande, já que eu só tive um irmão. Antes dos meus filhos nascerem eu tive três abortos naturais, e em um deles precisei tomar sangue, eu estava  arrumando  às crianças para irem à escola. guando de repente, alguém bate no portão, fui atender, para minha grande surpresa, era alguns médicos do hospital carmela dutra, pedi para entrarem, meu pai e minha mãe logo estavam também na sala , os médicos me pediram para que eu estive-se, com eles no dia seguinte, na junta médica que iria acontecer, não entendi nada, mas concordei. No dia seguinte lá estava eu, sentada de frente com alguns médicos e profissionais do laboratório, minha mãe me acompanhou, então eles começaram à falar, chamei à senhora aqui, pois nós achamos que o sangue que foi usado na senhora, estava contaminado pelo vírus do hiv, perdi o chão, e eles continuaram, o laboratório do hospital, afirma que não, mais nós médicos temos certeza que sim, por favor à senhora aceita fazer um exame de sangue agora? eu olhei para minha mãe e concordei, e eles continuaram o resultado só saí daqui á dois meses. Fui pra casa, só que eu já não era à mesma, os dias iam passando e eu só chorava e orava, minha mãe já tinha contado para alguns vizinhos, alguns falavam, como você está magra, meu pai tinha mandado minha mãe separar tudo, que eu usava, colheres, copos, pratos e outras coisas, eu ainda tinha que assistir aulas no hospital, sobre camisinhas, sexo, e como conseguir um parceiro, não sei como suportei tantas humilhações. Jesus estava muito presente em minha vida, eu orava o dia todo, e à igreja de Ipatinga, na estrada da posse, em campo grande, viviam em orações, guando eu ia me deitar, eu sentia à presença de Deus, em minhas orações eu pedia, Senhor não permita que eu morra agora, pois tenho três crianças pra cuidar, e eu sei se isso acontecer, eles serão separados, cada um vai viver com uma pessoa da minha família, já basta meu pai não deixar eu tocar em meus filhos, com medo que eu esteja com essa doença, os dias foram passando, e eu estava me preparando, para orar e deitar, deitei de barriga pra cima, e fechei meus olhos, era véspera do resultado do exame, de repente, em um silêncio total , eu vi alguns anjos ao meu redor, não senti medo, um deles era o mais alto, saia de suas mãos uma luz brilhante e muito forte, ele passava. suas mãos da ponta da minha cabeça, à ponta dos meus pés, eu sentia que o anjo por meio do Espirito Santo de Jesus, me limpava de toda à minha enfermidade, depois disso eu  adormeci, e tive muita paz. No dia seguinte estava eu lá no hospital, para saber o resultado, o ambiente era muito triste, pois existia muitas pessoas com essa doença, fui chamada pelo médico, me sentei e olhei para ele e ele para mim, guando ele me fala, você não está com essa doença, seja feliz, fui para casa radiante, abracei meus filhos que nada sabiam. Já se passaram mais de vinte anos, depois disso já fiz,  mais de dez exames de hiv, não tenho mais medo, pois sei, que o Senhor Jesus, me enviou naquela noite, seus Santos Anjos, para cuidar de mim.
                                                      AMÉM!!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

ESTOU SENTINDO QUE A MINHA FÉ ESTÁ ACABANDO

Realmente não há nenhuma fórmula mágica. Mas a receita é simples: abra o seu coração para que Deus, Jesus e o Espírito Santo possam nele habitar.
Abrir o coração à Deus significa separar tempo para falar com Deus e ouvir a voz dEle falando a você. Significa diáriamente permanecer na presença dEle. Esta comunhão com o Senhor vem apenas quando é buscada de todo o coração.
Em Hebreus 4:2-3 Paulo fala de como Israel ouviu a voz do Senhor, ouviu acerca da terra prometida, do amor de Deus mas isso de nada lhes aproveitou porque faltava neles fé.
A fé é dada por Deus, Ela nasce expontâneamente em nosso coração e ninguém sabe explicar de onde veio. Mas ela deve ser cuidada, renovada, revigorada em nossa vida.
Esse cuidado depende de nossa vontade, de nós darmos ouvidos à voz do Senhor e não endurecermos o coração a Ele.
Ore, peça com fervor que Deus há de te renovar pois todo o que pede recebe e o que busca encontra ou reencontra o Senhor.
Lucas 11:13 diz: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”
Não saia da Igreja, permaneça firme no corpo, pois nenhum membro sobrevive isolado do corpo. A Igreja aquece, alimenta, transmite vida, peça ajuda a seu Pastor e a seus irmão para que orem e o ajudem a vencer este período de frieza espiritual.
Estaremos orando por você.
Que Deus lhe abençoe!

“Eu Escolhi Esperar” movimento de santidade no namoro cresce entre jovens cristãos

janeiro 16, 2012 Por (nome do autor) · 31 Comentários
Arquivado em: . JOVENS, Informações Gerais 
Movimento de incentivo a esperar para ter relação sexual só após o casamento tem aumentado a adesão entre os jovens. “Eu Escolhi Esperar” estará hoje 16/01 no Cesumar ministrando aos 1200 jovens do TeenStreetBrasil/12. Clique, veja video de divulgação no final do post e comente…
A campanha “Eu Escolhi Esperar” – uma mobilização que tem o objetivo de fortalecer, encorajar, apoiar e dar suporte àqueles que abraçaram a vontade de Deus para suas vidas – tem ganhado força em todo o país e traz como versículos tema desta campanha 1 Tessalonicense 4  vs.3 -“Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição;”  e vs4 -“que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra,”. Se você ainda não entendeu, calma que eu te explico. Trata-se da decisão de esperar no Senhor o tempo, a pessoa e a forma certa para os relacionamentos.
Os jovens abraçaram a campanha nas redes sociais e a notícia se espalhou de forma acelerada. Nos quatro primeiros meses da campanha no Twitter, foram mais de 26 mil seguidores, hoje já são mais de 80 mil; e no Facebook, mais de 213 mil acompanham a fan page. A mobilização já foi divulgada em grandes mídias nacionais, como na Revista Época, Revista Galileu, além de diversos portais de notícias, inclusive no G1.
Quer mais? O tema foi, por diversos dias, um dos mais comentados nos twitter, chegando ao topo dos Trending Topics. O Ministério utiliza a rede para realizar os chamados twitcams – entrevistas ao vivo por vídeo com cantores evangélicos e pastores pela rede social.
A Campanha é realizada pela Ong Mobilizando o Brasil, de Vila Velha (ES), que difunde campanhas coordenadas por igrejas evangélicas de todo o Brasil. O pastor Nelson Junior, idealizador da Campanha e diretor da Ong, conta que trabalha há 20 anos com adolescentes e jovens.  “Com 10 anos recebi Jesus como Senhor da minha vida e com 12 tomei a segunda decisão mais marcante: eu escolhi esperar. Esperar pelo que? Pela vontade e plano de Deus para minha vida. Abri mão das minhas vontades e prazeres e abracei a vontade do Pai para mim. Agora casado, pai e ministro, recebo esse presente de Deus: coordenar uma campanha para fortalecer aqueles que, como eu, um dia escolheram esperar a vontade de Deus”.

#Virgindade 
Pode até parecer estranho falar de virgindade nos dias atuais, onde os valores morais estão cada vez mais deturpados. No entanto, para nós, jovens cristãos, interessa agradar a Deus e não ao mundo. Por isso, a campanha pretende mostrar a importância de se viver uma vida sexual e emocional de forma pura e santa. Dessa forma, a virgindade deixará der ser o foco e se tornará a consequência na vida daqueles que buscam santidade.
“Deus quer muito mais do que a sua virgindade. Ele quer santidade e pureza. E não apenas isso! Ele quer que você guarde seu corpo? Sim! E também o seu coração. O foco é sermos santos, porque Ele é santo. Se um jovem mantiver puro o seu caminho, ele vai casar virgem” ensina o coordenador da campanha.
Pesquisadores estão comprovando os benefícios da espera. Um pesquisador de uma universidade americana entrevistou 2.035 pessoas, religiosas ou não, com idade entre 19 e 71 anos e períodos de casamento que variam de seis a 20 anos. Os casais que dizem NÃO ter feito sexo antes do casamento apresentaram um relacionamento melhor em quatro aspectos: comunicação, satisfação com o relacionamento, percepção da estabilidade e até qualidade sexual.
#Fica a dica
“A Bíblia diz que ‘o homem é escravo daquilo que o domina’ (2 Pe. 2.19). Mas o domínio próprio é fruto do Espírito (Gl 5.22) . Para ver todas as áreas da sua vida sob o controle é necessário andar com Deus. A carne é fraca, mas pecado não serve de vitamina para ninguém. Vida com Deus e experiências com o Espírito Santo cooperam no fortalecimento do nosso homem interior”, aconselha pastor Nelson.
“O grande erro dos que esperam é viver uma vida esperando um alguém. Não esperem por uma pessoa, esperem NA pessoa (de Deus). Os que esperam por alguém se cansam. Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças. É promessa, e não é a única. Sua vida não é como carros, que as pessoas entram, testam e escolhem se vão querer ou não. Deus tem um plano para todos nós, em todas as áreas das nossas vidas, inclusive na sentimental.

#Seja mais um!
No Brasil, milhares de jovens estão dizendo NÃO ao sistema mundano que estimula as pessoas à sexualidade, devassidão, descompromisso, desonra, imoralidade sexual, vícios e a banalização de relacionamentos. A decisão de “esperar no Senhor”, não é nada fácil. E para alguns, manter o compromisso de esperar se torna um fardo pesado.
A decisão de esperar é uma escolha voluntária e não pode ser fruto de uma pressão, senão ela falha. A decisão precisa vir de uma experiência pessoal com Deus, e revelação da Sua vontade. Inicia-se então um processo: a renovação da nossa mente (Rom. 12:2) e desconstrução de falsas ideias aprendidas no mundo. E assim a jornada é corresponder com o padrão de Deus para os relacionamentos.
#Líderes de jovens, um alerta! 
Um dos possíveis motivos porque a campanha possa ter conquistado tantos adeptos talvez seja a falta de ações para essa faixa etária sobre assuntos como sexo e relacionamentos nas igrejas. “Muitos jovens estão mal informados a respeito da sexualidade nos padrões de Deus. O assunto ainda é um tabu em muitas famílias, os pais não ensinam o conceito de Deus sobre o relacionamento para seus filhos; o tema ainda é evitado nos templos. Então, muitos adolescentes vão aprender de forma errada no mundo, e depois trazem todo o aprendizado para dentro da igreja e para seus futuros relacionamentos. E pior, casam debaixo desses conceitos”, adverte.

#Não sou mais virgem, e agora? 
Aos que se arrependeram e deixaram a vida de pecado, eu tenho uma boa notícia: Deus é um Deus de recomeços. “Ele faz nova todas as coisas. Ele regenera o homem, Ele escreve uma nova história. O fato de você ter tido experiências anteriores, uma vez arrependido, creia que Deus faz tudo novo, de novo. Ele é ‘expert’ nisso. Para aqueles que ainda vivem uma vida dupla, uma na igreja e outra fora dela, digo, nunca é tarde para se fazer aquilo que é certo, reconcilie-se com Deus já. Ele te ama, Ele te espera”.
“O inimigo de nossas almas tenta gerar culpa, remorso e acusação, porém, Jesus é libertador e purifica o homem de todo pecado. Os erros de ontem não tiram a preciosidade da decisão que é tomada no hoje. Não há condenação para aqueles que estão em Cristo”.
Então decida-se. Eu já escolhi esperar. E você?
Confira vídeo de divulgação do movimento “Eu Escolhi Esperar” e comente

Sexo antes da hora?


Se você cedeu ou está prestes a ceder à pressão da nova moralidade, preste atenção a esta palavra atribuída à psicóloga Mary Calderone: “Os riscos a longo prazo não compensam os prazeres a curto prazo”.
Pondere você mesmo que o amor livre não compensa mesmo. Há um risco de uma gravidez, que quase sempre leva ao aborto, numa tentativa de esconder ou remover as consequências do pecado sexual. Há o perigo das doenças venéreas, que aumentou exatamente por causa dos modernos antibióticos. Há o risco da Aids ainda incurável. Há o sério problema do sentimento de culpa, porque até hoje “ninguém inventou um diafragma para a alma e para a consciência” (Billy Graham). Além destes riscos reais, já outros incômodos que não devem ser desprezados: a marginalização da mulher por uma sociedade que ainda existe um comportamento sexual para o sexo feminino e outro para o sexo masculino, a perda da capacidade de amor, pois os “amantes modernos aprendem a fornicar, mas não a amar” (Tristan Coffin).
Para o cristão autêntico, o maior de todos os ricos, todavia, é pecar contra Deus. Não haveria pecado se não houvesse normas. Mas, já que há normas, e elas estão inscritas na Revelação e no fundo da consciência de cada um, a promiscuidade sexual está debaixo da condenação de Deus.
Na verdade, a nova moralidade é sopa no mel. Facilita a livre expressão dos desejos carnais. Torna a conduta moral mais difícil. Mas não modifica em nada a lei de Deus. “É melhor casar do que viver abrasado” (I Coríntios 7:9). É melhor casar do que fornicar. Porque os riscos a longo prazo de qualquer união estranha ao matrimônio não compensam os prazeres a curto prazo!


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"ANTES, QUANDO ESTAVA SEGUINDO TUDO A RISCA, EU PRESTAVA; QUANDO DECIDI SAIR NÃO PRESTO MAIS!" 

Boa tarde irmãos em Cristo!

Por enquanto não gostaria de ter meu nome divulgado, mas acredito que mais tarde poderemos trocar experiências, pois ainda sou bastante leigo no assunto. Gostaria de dividir minha história com todos vocês; tudo começou assim:



Aceitei Jesus há alguns anos atrás e tive sempre uma grande sede de conhecimento. Eu era do "mundão" e tive uma grande regressão disso, ainda com alguns vícios, mas sempre melhorando.



Conheci minha "atual" esposa (estamos nesse momento separados) em junho de 2011, onde sempre soube que ela era adventista do sétimo dia e eu numa busca da "verdade".



Toda a família da minha esposa é adventista do sétimo dia: Cunhados, irmãs e irmãos; todos são membros ativos. Comecei a conhecê-los melhor e eles sempre me mostraram que ali estava a verdade – Realmente, me “deslumbrei” com tudo isso.



Devido a uma orientação da empresa onde trabalho; recebi o convite para representá-la na região nordeste. Daí decidimos casar, pois não tínhamos como manter nosso relacionamento a distância. Então fui colocado em xeque, onde não casaríamos se eu não fosse adventista alegando "jugo desigual".



Pelo calor da emoção e acreditando que estava fazendo a coisa certa; fizeram um "supletivo" de estudos bíblicos comigo (nunca tendo concluindo) e me batizei em Fortaleza, em setembro de 2011; logo depois casamos (dezembro de 2011).



No começo, tudo tranqüilo, mas Deus tem planos que nós nem mesmo imaginamos, e ainda não foram todos revelados. Comecei a me sentir incomodado com algumas doutrinas adventistas, quanto à "guarda do sábado", alimentos puros e impuros, escritos da Sra. White, enfim, situações a qual confrontavam com aquilo que eu no começo acreditava cegamente como verdade e vi que tinha me equivocado.




Foi aí que começaram os problemas, pois tentava conversar com minha esposa a respeito e ela refutava tudo, dizendo que eu tinha lido porcarias na internet e que estava errado e etc., etc. Ela, muito imatura, contava pra sua mãe e nossas brigas e discussões foram piorando. Ela não tentava resolver nada comigo e sempre falava pra mãe sobre tudo que acontecia entre nós.




Enfim, já tinha decidido que não iria mais freqüentar a IASD, por ter total discordância sobre sua doutrina e acabamos por nos separar agora em outubro. Ontem, para minha surpresa e espanto, descobri que a mãe dela estava apoiando tudo! DAI CHEGUEI À CONCLUSÃO DO POR QUE NÃO SOU MAIS ADVENTISTA:



ANTES, QUANDO ESTAVA SEGUINDO TUDO A RISCA, EU PRESTAVA; QUANDO DECIDI SAIR NÃO PRESTO MAIS.




Estou orando e pedindo a Deus a direção no meu ministério e decidi segui-lo pra onde ele quiser que eu vá! Continuo orando para que Deus decida sobre nosso casamento e não irei fazer mais a minha vontade, apesar de a mãe dela ser autoritária e já ter decidido pela vida da minha esposa. Espero que Deus continue me abençoando e que seja feita a vontade dele
Nelson Mandela é um homem que não foi derrotado; é um homem invicto. Após quase 30 anos na prisão sob a linha segregacionista do regime apartheid, Mandela saiu da cela prisional para o salão presidencial.

Com o poder nas mãos, ele tinha tudo para encarnar os temores de uma grande parcela dos brancos da sociedade sul-africana: vingança, revanchismo, ajuste de contas. Com o poder nas mãos, ele tinha tudo para incorporar as expectativas de uma grande parcela dos negros sul-africanos: idem, idem, idem.

Mandela, porém, superou os preconceitos e medos de todos os lados ao propor a construção de uma nova sociedade baseada na reconciliação. Para tanto, duas decisões foram significativas. Primeiro, a realização da chamada “Comissão da Verdade e da Reconciliação”. Em vez de estimular uma caça aos promotores sanguinolentos do apartheid ou conduzir uma anistia ampla e irrestrita apenas como forma de esquecimento dos horrores da segregação racial, aquele tribunal colocou cara a cara ofensores e ofendidos. Como uma espécie de tribunal moral, ali começava o processo de pacificação sem o qual o país mergulharia na retaliação sem fim.


A outra forma de reagregar o país dividido está representada pela decisão de Mandela de incentivar a conquista da Copa do Mundo de rugby pela seleção sul-africana, no ano em que a sede do evento seria a África do Sul. A divisão racial tinha levado os negros a identificar a seleção nacional como um símbolo da supremacia branca, o que os fazia torcer sempre pelo adversário em campo.


Uma história dessas não poderia deixar de virar filme. E no filme Invictus, de Clint Eastwood, conta-se como Mandela planejou a nova sociedade sul-africana, dentre outras formas, usando o esporte como elemento unificador. Numa cena marcante, os jogadores da seleção sul-africana visitam o lugar onde Mandela esteve preso. Ali, o capitão da equipe se pergunta, Como alguém passa tanto tempo na prisão e ainda sai disposto a perdoar todo mundo?

A reconciliação foi uma escolha racional de Mandela. Na cela apertada, seu espírito voava. E ali, ele decidia ser o senhor do seu destino. Costumamos desresponsabilizar o indivíduo e criminalizar a sociedade. Claro que as estruturas sociais deixam poucas opções ao sujeito discriminado e marginalizado social e economicamente. Mas ainda há chances de escolhas e a conseqüência delas não pode ser creditada unicamente ao presidente, ao delegado, ao pastor, aos amigos, ao diabo.

Na prisão, Mandela, representado com a dignidade principesca do ator Morgan Freeman, recitava para si versos do poema Invictus, de William E. Henley: “Eu sou o senhor do meu destino, eu sou o capitão da minha alma”.
Embora tivesse defendido o enfrentamento armado durante parte de sua vida de luta contra o regime opressor, ele não foi derrotado pelas algemas do apartheid nem pelo revanchismo nos tempos da cólera racial. Por isso, tornou-se um homem invicto.

Respondendo à pergunta: Como alguém passa 27 anos na prisão e sai disposto a perdoar?
É que, em tempos de ódio e intolerância, não há gesto mais revolucionário que o perdão.

Um homem invictus


Um homem invictus

Nelson Mandela é um homem que não foi derrotado; é um homem invicto. Após quase 30 anos na prisão sob a linha segregacionista do regime apartheid, Mandela saiu da cela prisional para o salão presidencial. Com o poder nas mãos, ele tinha tudo para encarnar os temores de uma grande parcela dos brancos da sociedade sul-africana: vingança, revanchismo, ajuste de contas. Com o poder nas mãos, ele tinha tudo para incorporar as expectativas de uma grande parcela dos negros sul-africanos: idem, idem, idem. Mandela, porém, superou os preconceitos e medos de todos os lados ao propor a construção de uma nova sociedade baseada na reconciliação. Para tanto, duas decisões foram significativas. Primeiro, a realização do chamado “Comissão da Verdade e da Reconciliação”. Em vez de estimular uma caça aos promotores sanguinolentos do apartheid ou conduzir uma anistia ampla e irrestrita apenas como forma de esquecimento dos horrores da segregação racial, aquele tribunal colocava cara a cara ofensores e ofendidos. Como uma espécie de tribunal moral, ali começava o processo de pacificação sem o qual o país mergulharia na vingança sem fim.

A outra forma de reagregar o país dividido foi a decisão de Mandela de incentivar a conquista da Copa do Mundo de rugby pela seleção sul-africana, no ano em que a sede do evento seria a África do Sul. A divisão racial tinha levado os negros a identificar a seleção nacional como um símbolo da supremacia branca, o que os fazia torcer sempre pelo adversário em campo.

Uma história dessas não poderia deixar de virar filme. E no filme chamado Invictus, de Clint Eastwood, conta-se como Mandela planejou a nova sociedade sul-africana, dentre outras formas, usando o esporte como elemento unificador. Numa cena marcante, os jogadores da seleção sul-africana visitam o lugar onde Mandela esteve preso. Ali, o capitão da equipe se pergunta, Como alguém passa tanto tempo na prisão e ainda sai disposto a perdoar todo mundo?

A reconciliação foi uma escolha racional de Mandela. Na cela apertada, seu espírito voava. E ali, ele decidia ser o senhor do seu destino. Costumamos desresponsabilizar o indivíduo e criminalizar a sociedade. Claro que as estruturas sociais deixam poucas opções ao sujeito discriminado e marginalizado social e economicamente. Mas ainda há chances de escolhas e a consequência delas não pode ser creditada unicamente ao presidente, ao delegado, ao pastor, aos amigos, ao diabo.

Mandela, representado com a dignidade principesca do ator Morgan Freeman, recitava para si, na prisão: “Eu sou o senhor do meu destino, eu sou o capitão da minha alma”. Em diversas oportunidades, nossas escolhas revelam o que queremos ser e o que devemos fazer. E até onde estamos dispostos a ir por nossos propósitos e princípios.

No país que esperava vingança, ele dava o exemplo de justiça. Embora tivesse defendido o enfrentamento armado durante parte de sua vida de luta contra o regime opressor, ele não foi derrotado pelas algemas do apartheid nem pelo revanchismo nos tempos da cólera racial. Por isso, tornou-se um homem invicto.

Respondendo à pergunta, Como alguém passa 27 anos na prisão e sai disposto a perdoar?

É que, em tempos de ódio e intolerância, não há gesto mais revolucionário que o perdão.

Mandela e a Igreja Adventista

Mandela e a Igreja Adventista
O mundo perde um verdadeiro líder
Nelson Mandela (1918-2013) vai ser enterrado no dia 15 de dezembro, na cidade de Qunu, onde passou a infância, junto dos pais e três dos seus filhos, numa cerimônia íntima, como era o desejo dele, informou o presidente da África do Sul, Jacob Zuma. Zuma decretou que este domingo, dia 8 de dezembro, será um “dia nacional de oração e reflexão”, em memória do antigo líder da luta antiapartheid e símbolo maior da reconciliação nacional sul-africana. “Peço a todas as pessoas, nas igrejas, mesquitas, templos, sinagogas, que parem para fazer uma oração e pensem na vida de Madiba, e na sua contribuição para o seu país e o mundo”, disse Zuma.

Mandela tinha uma ligação especial com os adventistas do sétimo dia, uma organização mundial que também preza pela liberdade e que prega contra qualquer tipo de segregação. Mandela matriculou dois de seus filhos em uma escola adventista perto de Johanesburgo e apoiava a Igreja Adventista, enquanto foi presidente da África do Sul.

O adventismo tem uma rica herança na África do Sul, e Mandela ajudou a Igreja a se desenvolver lá nos anos 1990 e mesmo depois.
O pecado da censura é, na realidade, pecado de descrença. Deus disse que só Ele é o Juiz dos povos. Tememos que Deus não possa ou não deseje fazer o Seu trabalho? Ao decidirmos o valor ou a utilidade de alguém, estamos nos colocando no lugar de Deus. Podemos amar outras pessoas sabendo que, como em nosso caso, o Senhor ainda não terminou Seu trabalho com elas. Todos nós estamos em processo de aperfeiçoamento, e devemos ser tão pacientes com os outros quanto Deus tem sido paciente conosco. Não podemos amar a outrem enquanto não amarmos a nós mesmos.
Jamais me esquecerei de quando descobri que não poderia amar a ninguém profundamente, a menos que eu aprendesse a amar a mim mesmo. Sempre me haviam ensinado que a auto apreciação era orgulho e devia ser evitada a todo o custo. Um orgulho invertido de altruísmo pretencioso tomou o vazio deixado pela apreciação de mim mesmo. Eu não tinha real prazer em ser eu mesmo, nem conseguia desfrutar dos dons e das oportunidades que Deus me concedera.
Que grande alegria foi começar a gostar de mim mesmo! Quando aceitei o amor imutável e inconfundível de Cristo, descobri para comigo mesmo nova paciência e nova emoção. Percebi que muita gente possuía dádivas maiores, habilidades superiores e muitos ultrapassavam minhas possibilidades, mas, de repente, fui tomado pela compreensão do potencial tremendo que Deus havia colocado em mim. Decidi usar tudo o que eu tinha, como amado por Cristo, e parar de negar o que Ele havia doado.
O resultado dessa compreensão foi uma nova apreciação pelos outros. Tomei consciência do seu potencial e descobri que se havia realizado em mim uma transferência radical de interesses e cuidado. Minhas energias estavam sendo focalizadas menos em mim mesmo e mais nos outros. Eu tinha novo amor porque aprendera a amar a mim mesmo. O espírito crítico cedeu lugar, em minha alma, ao amor perdoador e afirmador. Eu ansiava ser para os outros o que Cristo fora para mim. (Escrito por Lloyd Ogilvie)

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Deus

 
Quando o sonho se desfaz, Deus reconstrói. Quando se acabam as forças, Deus renova. Quando é inevitável conter as lágrimas, Deus dá alegria. Quando não há mais amor, Deus o faz nascer. Quando a maldição é certa, Deus transforma em benção. Quando parecer ser o final, Deus dá novo começo. Quando a aflição quer persistir, Deus nos envolve com a paz. Quando a doença assola, Deus é quem cura. Quando o impossível se levanta, Deus o torna possível. Quando faltam as palavras, Deus sabe o que queremos dizer. Quando tudo parece se fechar, Deus abre uma nova porta. Quando você diz: não vou conseguir, Deus diz: Não temas, pois estou contigo.
carta relato sobre todos seus momentos e a cura.
O TESTEMUNHO DE BIANCA TOLEDO:
Eu nasci em Brasília, e desde pequena, a minha família se reunia para me ouvir cantar.
Muito tímida, me negava a participar de apresentações públicas na escola, mas estudava piano, violão e já escrevia canções para os amigos e para Jesus, que havia conhecido na igreja católica, no movimento carismático.
Aos 16 anos mudei-me para Araçatuba, interior de São Paulo, onde tive um encontro marcante e transformador com Deus, na comunidade evangélica e decidi dedicar minha vida totalmente a Ele. Mergulhei na Palavra de Deus e dediquei-me a busca do Espírito Santo com todas as minhas forças, pois finalmente havia encontrado meu lugar.
Com 18 anos fui para São Paulo para estudar psicologia, mas acabei transferindo meu curso para faculdade de música já que meu ministério com louvor e adoração era cada dia mais presente. Comecei a participar de gravações e minhas canções começaram a ser gravadas. Na igreja, alem do ministério de louvor, dedicava-me à visão celular, apaixonada pela missão de ganhar vidas e formar líderes transformados pelo poder de Deus.
Com 21 anos fui desafiada a participar do programa “Raul Gil”, descobrindo que minha missão ultrapassava as paredes da igreja e que minha música seria ouvida por todos, alcançando também o público secular. Nunca havia cantado fora da igreja, eu escolhia canções que pudesse cantar para Deus e minhas interpretações eram intensas exatamente por esse motivo. Permaneci no programa por um ano, vencendo o concurso “Usina de Talentos” e gravando um CD.
Em 2007 participei do encerramento do programa “Criança Esperança”, na rede Globo, e no final de 2008 gravei meu primeiro álbum solo: “O Amor Prevalecerá”. O diferencial deste disco está na brasilidade do som e na maneira natural com que a poesia de minhas canções expressar minha espiritualidade, cativando e atraindo pessoas de diversas religiões, promovendo um encontro suave com Deus através de cada faixa.
 Sempre tive o sonho de ser mãe, mas na adolescência descobri uma endometriose, que, na época, foi tratada, mas ainda assim me impedia de engravidar.
 No inicio de 2010, recebi essa maravilhosa surpresa, iria ser mamãe. A maior emoção de minha vida. Finalmente meu sonho havia se realizado! Logo nos primeiros meses soube que esperava um menino, e o gerava sabendo que seria um profeta para as nações. Por oito meses dediquei-me integralmente à saúde e aos preparativos para receber a minha herança. Na 36ª semana, 15 dias antes da data agendada para o parto, acordei com uma dor abdominal aguda, acreditando que chegara a hora de ter o bebê. Corremos para a maternidade, e, chegando lá, não eram sinais de parto, algo havia acontecido e ninguém sabia o que era. Fui transferida de hospital, e novamente aguardava um diagnóstico, piorando dia a dia. Toda a igreja e as redes sociais começaram a se movimentar em oração e toda a família viajou para o Rio de Janeiro, onde hoje moro, para acompanhar tudo de perto.
Dia 11 de outubro José Vittorio nasceu, mas eu precisei ser entubada no parto e não pude conhecer meu filho. Meu organismo entrou em choque e fui submetida imediatamente a uma cirurgia que confirmou: meu intestino havia se rompido e eu tinha uma sepcemia. Todo meu organismo havia sido infectado e a minha vida ficou por um fio.
José Vittorio foi para UTI Neonatal, e 10 dias depois para casa. Eu permaneci 52 dias em coma lutando diariamente pela vida, desenganada pelos olhos naturais, visto que já havia passado por 10 cirurgias, feito mais de 300 transfusões de sangue, tido duas paradas cardíacas – uma de mais de 8 minutos – e contraído inúmeras bactérias hospitalares, inclusive a pior delas, chamada KPC. Inúmeros antibióticos fortíssimos foram ministrados, me deixando desfigurada e com um quadro de edema generalizado.
Os sistemas cardiovascular, respiratório e renal estavam falidos. A única esperança era um verdadeiro milagre.
Os boletins médicos eram divulgados na internet diariamente e igrejas do Brasil todo e de fora do Brasil, se uniram em um clamor incessante pela minha vida.
Havia um relógio de oração de 24 horas preenchido por muitas pessoas que não me conheciam, mas foram levantadas a orar por mim.
Muitos pastores e ministros de louvor me visitavam no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e ministravam minha vida,  crendo no poder da ressurreição.
Minha pastora, Fernanda Brum, levantou um clamor pela minha vida em todos os lugares por onde passava com seu ministério, Profetizando às Nações. Ela, definitivamente, não abriu mão de minha vida.
Enquanto as pessoas oravam por mim, vidas eram transformadas e milagres aconteciam por todo o Brasil.
No início de dezembro, sai do coma, mas minha respiração era mecânica e não havia mais movimentos em meu corpo. A luta pela vida continuava, mas agora estava consciente e, por esse motivo, a angústia de minha família era maior.
Eu acordei e aos poucos comecei a entender o que havia acontecido. Sabia que agora estava só, meu bebê não estava mais comigo. Estava presa em um leito, sem poder falar, sem me mexer, com muitas lembranças dos dias de coma, com febres terríveis, longe de todos e com poucas horas de visita familiar por dia. Na maior parte do tempo, observando o movimento do CTI, eu tentava entender o que havia acontecido comigo, sem imaginar como um dia minha vida voltaria ao normal, já que nem respirar sozinha eu podia.
Todos que iam me visitar se impressionavam a me ver daquela forma e muitos não continham as lágrimas.  Minha aparência e meu diagnóstico eram um desafio de fé para os mais fervorosos irmãos de oração.
Passei o natal e o ano novo no leito, sem falar, sem me mexer, pensando que havia uma vida lá fora, meu filho estava em algum lugar e
eu estava ali, a espera de um milagre. Eu pedia ao Espírito Santo que ficasse comigo, e foi Ele que me sustentou em todos os momentos, zelando cuidadosamente por mim.
A pastora Fernanda havia deixado um MP4 que tocava louvores e ministrações da Palavra 24 horas ao dia. E eu era alimentada por isso.
Havia uma guerra pela minha vida, isso é um fato. Mas Deus não desistiu de mim.
O clamor não cessava e, no fim do ano, o desejo do coração de muitos era me ver curada e de volta a vida, com a oportunidade de conhecer meu filho e poder criá-lo.
No dia 31 de dezembro fui transferida novamente de hospital. Quando suspenderam todos os medicamentos, meu organismo surpreendentemente reagiu.
Dia a dia comecei a apresentar melhoras e ouvir os testemunhos de oração que chegavam até mim. Comecei a acompanhar o movimento pela internet, mas ainda não falava e nem tinha perspectiva de voltar a andar ou mesmo ficar em pé.
Fazia seis horas de hemodiálise por dia. Perdi meu cabelo e começava a ficar, aos poucos, livre do respirador. Haviam grandes feridas abertas no meu abdome, sem perspectiva de fechar e todos os dias eram buscados métodos de drenagem e cicatrização. Fui para um CTI semi-intensivo e minha família pode passar mais tempo comigo, o que me ajudou muito, muito mesmo.
Eu me comunicava através de um quadro com letras, onde apontava e formava frases, que na maioria das vezes diziam: Tenho fome, tenho sede.
Estava há meses sem um gole de água e sonhava com o dia em que voltaria a ingerir alguma coisa. Vivemos milagres diários. Vencemos as bactérias, o respirador, e meu rim voltou a funcionar na última semana, me fazendo vencer também a hemodiálise.
Recebi alta no dia 18 de fevereiro conseguindo ficar em pé e dando poucos passos apoiada, mas com a maior expectativa de finalmente ver meu filho, que já tinha quase cinco meses.
Quando cheguei em casa, olhei para ele e ele sorriu pra mim. Talvez um dia eu consiga explicar o que senti naquele momento. Eu ainda não podia tocá-lo, e permaneci assim por mais 40 dias. Não podia ser tocada por ninguém, por causa da colonização das bactérias.
Minha reabilitação foi intensa, porque ainda não caminhava e era totalmente dependente. Minha voz era muito baixa e rouca, por tantos meses sem falar.
Tive que vencer inúmeros conflitos diários. Reaprendi a vida nos mínimos detalhes.
A perda dos cabelos, a perda da voz, as inúmeras marcas no meu corpo, a construção do vínculo com meu filho. Teremos muitas oportunidades de falar sobre tudo isso, porque são experiências muito preciosas que tive e tenho tido com Deus. Eu vou registrar tudo isso em um livro que espero ficar pronto ainda este ano.
Mas hoje eu posso dizer que haverá dias sem respostas, noites longas também, mas o regente de todas as coisas compõe uma nova canção no silêncio.
Devo muito ao clamor da igreja, às campanhas de doação de sangue, à união do povo de Deus. Sou a prova viva de que Deus ouve a oração do seu povo e tem poder pra ressuscitar os mortos, Ele é poderoso para dar, tirar e voltar a dar. Ele simplesmente É.
Em cinco meses de reabilitação estou independente, voltando à vida normal. Que certamente nunca mais será a mesma.
Preparando minha voz com uma fonoaudióloga e ainda seguindo com a fisioterapia.
Existe um caminho ainda para a recuperação total, mas é um caminho glorioso e cheio de milagres. Por onde passo as pessoas são tocadas por esta historia terrivelmente transformadora.
Preciso dizer ao mundo que Deus existe, envergonha a incredulidade, surpreende a ciência e eu sou a prova viva do Seu poder.
Confira matéria publicada pelo inforgospel quando da saída da cantora do hospital em Fevereiro/11 e hoje ela conta o seu testemunho para honra e glória do Senhor nosso Deus (com vídeo) CLIQUE AQUI.
Confira um hino da Bianca que canta no estilo Musica Popular Gospel e seja abençado(a):

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  • Sl 91
    Salmos 91
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  • 1Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.
    2Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
    3Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.
    4Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel.
    5Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,.
    6Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.
    7Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti.
    8Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.
    9Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação.
    10Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
    11Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
    12Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.
    13Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.
    14Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome.
    15Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei.
    16Fartá-lo-ei com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.